Se engana que é só Brasil que os direitos televisivos causam briga. Na Espanha a TV também está causando uma guerra entre os clubes e a Liga de Futebol Profissional (LFP), entidade que organiza o campeonato, e o que é pior, pode até causar uma paralisação no campeonato espanhol.
A greve está para a rodada do final de semana dos dias 2 e 3 de abril, porém ainda depende da adesão de alguns clubes para o movimento ser oficializado. O grupo dos dissidentes é formado por Athletic Bilbao, Espanyol, Real Sociedad, Sevilla, Villareal e Zaragoza.
O presidente do Sevilla justificou sua postura em entrevista coletiva: “Não é justo que o torcedor pague por uma disputa que não tem relação com ele”, disse José María del Nido.
Em uma reunião realizada na própria LFP, estas equipes chegaram a acionar a justiça, pedindo o impedimento da greve.
A guerra que culminou com a imposição de greve por parte de LFP se dá por três motivos: os clubes querem restringir o direito de uso de imagens do futebol nacional em veículos jornalísticos, exigem uma participação na lei que destina ao esporte uma parte da arrecadação local com loterias e apostas e querem acabar com uma regra que permite à TV pública a exibição gratuita de um jogo por rodada do Campeonato Espanhol.
Essa regulamentação, tema mais polêmico do requerimento feito pela LFP, está na Lei Geral de Comunicação Audiovisual, de 31 de março do ano passado. Atualmente, o jogo exibido em TV aberta é o que acontece às 22h dos sábados.
A análise da liga é que esse modelo de exibição em TV aberta limita o faturamento dos clubes com a venda dos direitos de transmissão do Campeonato Espanhol. “Faz um ano que a lei foi aprovada, e nenhum clube se opôs naquela época. Os times estão em uma situação complicada, devem 694 milhões de euros para a Fazenda, e eu nem estou falando dos dados dos Seguros Sociais”, criticou Jaime Lissavetzky, secretário de Esporte do país europeu.
Quanto ao repasse das loterias, a LFP tem direito a 10% atualmente e pleiteia uma fatia maior. Também existe uma polêmica sobre a Lei do Jogo, que recolherá parte do dinheiro movimentado na Espanha até com apostas virtuais. Os clubes exigem ao menos 2% do que for arrecadado.
No caso da restrição à informação, a lógica é a mesma da presença do futebol em TV aberta. A LFP acredita que, como não há restrição de tempo na exibição de imagens e melhores momentos, a liga deixa de lucrar com a venda desses trechos.
Há 13 defensores da greve, sete contrários ao movimento e um clube (o Málaga) que ainda não se posicionou oficialmente.
A greve está para a rodada do final de semana dos dias 2 e 3 de abril, porém ainda depende da adesão de alguns clubes para o movimento ser oficializado. O grupo dos dissidentes é formado por Athletic Bilbao, Espanyol, Real Sociedad, Sevilla, Villareal e Zaragoza.
O presidente do Sevilla justificou sua postura em entrevista coletiva: “Não é justo que o torcedor pague por uma disputa que não tem relação com ele”, disse José María del Nido.
Em uma reunião realizada na própria LFP, estas equipes chegaram a acionar a justiça, pedindo o impedimento da greve.
A guerra que culminou com a imposição de greve por parte de LFP se dá por três motivos: os clubes querem restringir o direito de uso de imagens do futebol nacional em veículos jornalísticos, exigem uma participação na lei que destina ao esporte uma parte da arrecadação local com loterias e apostas e querem acabar com uma regra que permite à TV pública a exibição gratuita de um jogo por rodada do Campeonato Espanhol.
Essa regulamentação, tema mais polêmico do requerimento feito pela LFP, está na Lei Geral de Comunicação Audiovisual, de 31 de março do ano passado. Atualmente, o jogo exibido em TV aberta é o que acontece às 22h dos sábados.
A análise da liga é que esse modelo de exibição em TV aberta limita o faturamento dos clubes com a venda dos direitos de transmissão do Campeonato Espanhol. “Faz um ano que a lei foi aprovada, e nenhum clube se opôs naquela época. Os times estão em uma situação complicada, devem 694 milhões de euros para a Fazenda, e eu nem estou falando dos dados dos Seguros Sociais”, criticou Jaime Lissavetzky, secretário de Esporte do país europeu.
Quanto ao repasse das loterias, a LFP tem direito a 10% atualmente e pleiteia uma fatia maior. Também existe uma polêmica sobre a Lei do Jogo, que recolherá parte do dinheiro movimentado na Espanha até com apostas virtuais. Os clubes exigem ao menos 2% do que for arrecadado.
No caso da restrição à informação, a lógica é a mesma da presença do futebol em TV aberta. A LFP acredita que, como não há restrição de tempo na exibição de imagens e melhores momentos, a liga deixa de lucrar com a venda desses trechos.
Há 13 defensores da greve, sete contrários ao movimento e um clube (o Málaga) que ainda não se posicionou oficialmente.
Fonte: Máquina do Esporte
0 comentários:
Postar um comentário