Por: Frederico Carvalho Lopes

Hoje os clubes arrecadam fortunas com seus fornecedores de materiais esportivo. Lógico que algumas marcas aparecem como as grandes detentoras do mercado: Nike e Adidas. Não entraremos na questão de marcas de um mesmo grupo (Adidas e Reebok, por exemplo), aqui cada marca será tratada como independente.
O Besiktas e o Bayern de Munique acabaram de renovar seus patrocínios com a multinacional famosa por suas 3 listras numa disparidade que é explicada pelo simples motivo de que o clube alemão atrai muito mais mídia que o turco. Os contratos são de €25 milhões ano (Bayern) e €740 mil/ano (Besiktas, vale ressaltar que o clube vendeu 185 mil camisas no último ano, um recorde).
Uma das trocas de fornecedor que mais rendeu assunto foi quando o Manchester United se desfez da Umbro (vale lembrar que a fábrica inglesa tem sede na cidade de Manchester) para fechar com a Nike. Hoje o clube arrecada €33,6 milhões/ano e seu grande rival, que se mantém fiel à empresa da sua cidade (até quando?), apenas €3 milhões/ano. O City arrecada bem menos que Ajax (Adidas - €7 milhões/ano), Celtic (Nike - €5,8 milhões/ano), PSV (Nike - €5,5 milhões/ano), Lyon (Adidas - €5 milhões/ano); mas esse valor deve crescer substancialmente nos próximos anos devido ao grande “up” pelo qual City vem passando.
No Brasil a concorrência também é grande e fez com que o Flamengo passasse a ser fornecido pela Olympikus, abandonando a poderosa Nike. E parece que fez bem, a OLK “bancou” o imperador Adriano e o rubro-negro tem uma receita de R$20,6/ano, no maior contrato do gênero do Brasil. Para efeito de comparação: Fluminense (Adidas – R$8 milhões/ano), São Paulo (Reebok – R$15 milhões/ano), Palmeiras (Adidas – R$13 milhões/ano) e Corinthians (Nike – R$15 milhões/ano)
Os contratos contém cláusulas de receitas extras nas vendas de camisas, construções de lojas, etc... Em alguns clubes é comum que a receita vinda dos fornecedores sejam maiores que as do patrocinador!
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