Por: Thiago Dias para o site GLOBOESPORTE.COM (fotos de Thiagos Dias)
As placas em catalão deixam claro que o local tem algo bem diferente do restante da Espanha. Orgulho de uma região chamada de país e que já tentou a separação, mas que também comemora o título da Fúria na última Copa do Mundo como se fosse praticamente todo seu. Em um museu interativo, com salas que lembram aparelhos de Ipad gigantes, o Barcelona encanta os visitantes exibindo glórias e provoca os rivais lembrando velhas polêmicas e conflitos.
Após pagar 19 euros, o torcedor atravessa uma rampa para entrar na “Experiência Camp Nou”, nome do tour pelo museu e dependências do estádio do Barça, com direito a chegar bem perto do gramado e até tirar foto com a taça da Liga dos Campeões conquistada em 2006. Na rampa, uma mensagem em catalão demonstra o sentimento do clube: “Estamos deixando nossa pele”, ao lado da foto de Lionel Messi, David Villa, Andrés Iniesta e Carles Puyol.
Além do orgulho de seus títulos e craques, o Barça faz questão de demonstrar seu orgulho pela Catalunha. Há painéis dedicados ao “país” com fotos e textos citando o compromisso do clube em defender as cores da região autônoma. Torcedores sempre reclamaram que o Real Madrid foi favorecido pela ditadura do militar Francisco Franco, que assumiu o poder em 1936. Logo no início do museu, uma referência à polêmica lembrando um fato que poderia ter mudado a história dos dois clubes: a chegada do argentino Alfredo di Stéfano.
Após pagar 19 euros, o torcedor atravessa uma rampa para entrar na “Experiência Camp Nou”, nome do tour pelo museu e dependências do estádio do Barça, com direito a chegar bem perto do gramado e até tirar foto com a taça da Liga dos Campeões conquistada em 2006. Na rampa, uma mensagem em catalão demonstra o sentimento do clube: “Estamos deixando nossa pele”, ao lado da foto de Lionel Messi, David Villa, Andrés Iniesta e Carles Puyol.
Além do orgulho de seus títulos e craques, o Barça faz questão de demonstrar seu orgulho pela Catalunha. Há painéis dedicados ao “país” com fotos e textos citando o compromisso do clube em defender as cores da região autônoma. Torcedores sempre reclamaram que o Real Madrid foi favorecido pela ditadura do militar Francisco Franco, que assumiu o poder em 1936. Logo no início do museu, uma referência à polêmica lembrando um fato que poderia ter mudado a história dos dois clubes: a chegada do argentino Alfredo di Stéfano.
Braçadeira de capitão de Puyol |
Em 1953, Barça e Real tentaram contratar o craque. O clube catalão negociou com o River Plate, que detinha o passe do jogar, e chegou a apresentar o atleta como reforço. O time de Madri acertou com o clube colombiano Millonarios, onde Di Stéfano jogava por uma liga não reconhecida oficialmente. O museu do Camp Nou exibe a foto do argentino com a camisa do Barça e culpa Franco pela ida do craque para a equipe merengue: “Uma estranha manobra franquista resolveu que Di Stéfano jogasse uma temporada por cada clube. Sem aceitar a decisão, o Barça desistiu do jogador”.
Se parte dos catalães torceu contra a Espanha na última Copa do Mundo, por causa da rivalidade com Madri e pelo sentimento de separatismo, o museu do Barça tem um local reservado para a conquista da Fúria. Mas sem deixar de dar uma provocada: uma foto mostra a seleção de Vicente del Bosque comemorando e um texto lembra que todos os gols espanhóis na África do Sul foram marcados por atletas do Barcelona.
Deixando as rivalidades de lado, a “Experiência Camp Nou” permite que os visitantes tenham a história da equipe catalã na ponta dos dedos. O museu não economiza em tecnologia e usa telas sensíveis ao toque, permitindo que o torcedor veja gols, fotos e textos ao mesmo tempo. Momentos marcantes de ídolos brasileiros, como Evaristo de Macedo, Ronaldo, Romário, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho estão lá, assim como as fichas dos jogadores do atual elenco. Neste ponto, há até uma gafe: os nomes de Ibrahimovic, Henry e Rafa Márquez, que já deixaram o clube, aparecem como se ainda fizessem parte da equipe de Pep Guardiola.
Se parte dos catalães torceu contra a Espanha na última Copa do Mundo, por causa da rivalidade com Madri e pelo sentimento de separatismo, o museu do Barça tem um local reservado para a conquista da Fúria. Mas sem deixar de dar uma provocada: uma foto mostra a seleção de Vicente del Bosque comemorando e um texto lembra que todos os gols espanhóis na África do Sul foram marcados por atletas do Barcelona.
Deixando as rivalidades de lado, a “Experiência Camp Nou” permite que os visitantes tenham a história da equipe catalã na ponta dos dedos. O museu não economiza em tecnologia e usa telas sensíveis ao toque, permitindo que o torcedor veja gols, fotos e textos ao mesmo tempo. Momentos marcantes de ídolos brasileiros, como Evaristo de Macedo, Ronaldo, Romário, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho estão lá, assim como as fichas dos jogadores do atual elenco. Neste ponto, há até uma gafe: os nomes de Ibrahimovic, Henry e Rafa Márquez, que já deixaram o clube, aparecem como se ainda fizessem parte da equipe de Pep Guardiola.
Na sala de troféus, o maior orgulho é a vitrine com as seis taças conquistadas em 2009, um ano histórico para o Barça: Liga dos Campeões, Copa do Rei, Campeonato Espanhol, Supercopa da Espanha, Supercopa da Europa e Mundial de Clubes. O período é considerado o melhor da vida do clube e um jogador é o mais exaltado: Messi.
Há várias camisas do argentino espalhadas pelo museu, além da Bola de Ouro recebida pelo craque em 2009 por ter sido eleito pela revista “France Football” como o melhor jogador do mundo.
Após ver as conquistas do time, o visitante conhece os vestiários, a sala de imprensa e o gramado. O final faz alguns fãs até se emocionarem: um telão enorme exibe gols e comemorações de títulos marcantes, como o da Champions de 2009. Em frente aos vídeos, torcedores vibram como se estivessem vendo os jogos ao vivo. É a mistura de história, tecnologia e emoção na experiência do Camp Nou.
Há várias camisas do argentino espalhadas pelo museu, além da Bola de Ouro recebida pelo craque em 2009 por ter sido eleito pela revista “France Football” como o melhor jogador do mundo.
Após ver as conquistas do time, o visitante conhece os vestiários, a sala de imprensa e o gramado. O final faz alguns fãs até se emocionarem: um telão enorme exibe gols e comemorações de títulos marcantes, como o da Champions de 2009. Em frente aos vídeos, torcedores vibram como se estivessem vendo os jogos ao vivo. É a mistura de história, tecnologia e emoção na experiência do Camp Nou.
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