Por: Paula Carvalho (pc_1810@hotmail.com)
Márcio Antônio Vieira, de 57 anos, e Marcelo Suartz, de 23 anos, serão os representantes do Brasil nos Jogos Pan Americanos deste ano, em Guadalajara (México). Márcio se formou em 1976, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e começou a jogar boliche no ano seguinte. Já Marcelo, de São Paulo, foi influenciado pelos pais, que já jogavam antes mesmo de ele nascer. Em 2010, Márcio conquistou pela terceira vez o Troféu Fernando Rezende, concedido pela Confederação Brasileira de Boliche (CBBOL) ao atleta com melhor desempenho no ranking nacional durante o ano. Os outros dois foram em 2002 e 2008. Em entrevista exclusiva para o AJEsportes, ambos contaram como iniciaram sua carreira e destacaram alguns pontos que consideram importantes.
“Eu jogava futebol de salão às segundas-feiras com os colegas do trabalho, mas alguns dias o nosso goleiro não podia comparecer na ‘pelada’, porque jogava boliche. Eu me perguntava por que ele preferia o boliche ao futsal e, por isso, uma vez decidi que gostaria de acompanhá-lo para ver o que achava. Fui, adorei e não parei mais”, diz Márcio.
Por sua vez, Marcelo relata que em 2003, um técnico norte-americano o convidou para estudar nos Estados Unidos e participar do boliche universitário. “Atualmente moro em Babson Park, na Flórida, onde estudo marketing na Universidade Webber International e participo do time de boliche da faculdade”. Ele conta que reside bem perto do Kegel Training Center, “que é o melhor centro de treinamento do mundo neste esporte. Com isso, já competi em Indianópolis, Texas, New Jersey, Geórgia e Tennesse”.
Ao falar da sua expectativa em representar o país no México, Marcelo se mostra bastante confiante, apesar de reconhecer que será um de seus maiores desafios até hoje. “Eu tenho os pés no chão. Sei que os adversários no Pan são profissionais e vivem do boliche. Mas sei também que eles não são imbatíveis, portanto acredito que posso mandar muito bem. No entanto, para que isso ocorra preciso me preparar psicologicamente, treinar muito e atingir boas marcas nos torneios até lá”. E brincou: “quem sabe eu e o Márcio não possamos conquistar uma, duas ou três medalhas para o Brasil?”.
Por outro lado, Márcio Vieira espera que jovens, como o Marcelo, possam servir de inspiração para aqueles que pretendem seguir no esporte. “Tenho esperança de que os atletas de hoje incentivem meninos e meninas a praticar boliche. Além disso, o boliche é um esporte que agrega todas as faixas etárias e um exemplo disso sou eu e o Marcelo: eu tenho 57 anos e ele apenas 23 e, mesmo assim, vamos formar uma dupla em um torneio importantíssimo”.
O veterano conclui: “aqueles que praticam outros esportes, em que a carreira é curta, como o futebol, podem começar a jogar boliche depois, já que este independe da idade”.
“Eu jogava futebol de salão às segundas-feiras com os colegas do trabalho, mas alguns dias o nosso goleiro não podia comparecer na ‘pelada’, porque jogava boliche. Eu me perguntava por que ele preferia o boliche ao futsal e, por isso, uma vez decidi que gostaria de acompanhá-lo para ver o que achava. Fui, adorei e não parei mais”, diz Márcio.
Por sua vez, Marcelo relata que em 2003, um técnico norte-americano o convidou para estudar nos Estados Unidos e participar do boliche universitário. “Atualmente moro em Babson Park, na Flórida, onde estudo marketing na Universidade Webber International e participo do time de boliche da faculdade”. Ele conta que reside bem perto do Kegel Training Center, “que é o melhor centro de treinamento do mundo neste esporte. Com isso, já competi em Indianópolis, Texas, New Jersey, Geórgia e Tennesse”.
Ao falar da sua expectativa em representar o país no México, Marcelo se mostra bastante confiante, apesar de reconhecer que será um de seus maiores desafios até hoje. “Eu tenho os pés no chão. Sei que os adversários no Pan são profissionais e vivem do boliche. Mas sei também que eles não são imbatíveis, portanto acredito que posso mandar muito bem. No entanto, para que isso ocorra preciso me preparar psicologicamente, treinar muito e atingir boas marcas nos torneios até lá”. E brincou: “quem sabe eu e o Márcio não possamos conquistar uma, duas ou três medalhas para o Brasil?”.
Por outro lado, Márcio Vieira espera que jovens, como o Marcelo, possam servir de inspiração para aqueles que pretendem seguir no esporte. “Tenho esperança de que os atletas de hoje incentivem meninos e meninas a praticar boliche. Além disso, o boliche é um esporte que agrega todas as faixas etárias e um exemplo disso sou eu e o Marcelo: eu tenho 57 anos e ele apenas 23 e, mesmo assim, vamos formar uma dupla em um torneio importantíssimo”.
O veterano conclui: “aqueles que praticam outros esportes, em que a carreira é curta, como o futebol, podem começar a jogar boliche depois, já que este independe da idade”.
0 comentários:
Postar um comentário