O Botafogo-SP resolveu aproveitar a moda das compras coletivas e vender pacotes para as partidas de seu time na internet. O sucesso foi grande e agradou os dirigentes do clube. Mesma sorte não tiveram São Paulo, Sport e Náutico, que apostaram em estratégias semelhantes e não se contentaram com o resultado.
O Botafogo de Ribeirão Preto apostou na venda casada de três ingressos com uma camisa oficial do clube por R$ 125 (desconto de 50%) em parceria com o site quero2. Ao final da promoção, foram vendidos 261 pacotes e o time conseguiu arrecadar cerca de R$ 32,6 mil (sem descontar a parcela, repassada ao site).
O departamento de marketing do clube ficou tão empolgado com a promoção que já tem novos planos para o futuro. "Teremos 261 torcedores já com a nova camisa do clube nos próximos jogos", disse Lucas Oliveira, funcionário do departamento de marketing do clube, que também revelou que a iniciativa deve se repetir para mais seis jogos, ou seja, mais duas promoções na internet.
Porém, outro tricolor não teve o mesmo resultado da equipe de Ribeirão Preto. O poderoso São Paulo fez uma promoção em parceria com o site clickon oferecendo um pacote para dez partidas da equipe no Campeonato Paulista com desconto de 67%. Porém a torcida não se empolgou e somente 305 pacotes foram vendidos, gerando uma receita de cerca de R$ 30 mil, o que, para o porte do clube, foi considerado baixo, levando-se em conta que apenas na partida contra a Ponte Preta (pela 3ª rodada do Campeonato Paulista), o montante lucrado ultrapassa os R$ 188 mil.
Em Pernambuco, os rivais Sport e Náutico travaram um duelo on-line com as vendas coletivas, mas os resultados mostraram que os dois foram derrotados.
O Náutico fez uma parceria com o site ogentefina, oferecendo um pacote para 10 jogos do Timbu no Campeonato Pernambucano (arquibancada central de seu estádio – Aflitos) com 50% de desconto. Enquanto o Sport, por meio do offshop, ofereceu pacote para todos os jogos do Rubro-negro na primeira fase do estadual em seu estádio (Ilha do Retiro) com 50% de desconto.
O primeiro vendeu 122 pacotes e obteve um lucro de R$ 12 mil enquanto o segundo comercializou 100 pacotes com um retorno de R$ 11 mil.
Segundo Fábio Malesa, diretor de relacionamento do Náutico, "A torcida do Náutico gosta mais do Brasileiro do que do Pernambucano, e já temos programa com governo, que troca notas fiscais por ingressos no Pernambucano".
Segundo Fábio Malesa, diretor de relacionamento do Náutico, "A torcida do Náutico gosta mais do Brasileiro do que do Pernambucano, e já temos programa com governo, que troca notas fiscais por ingressos no Pernambucano".
Já Sid Vasconcelos, diretor de marketing do Sport, aponta a falta de divulgação para justificar o fracasso, mas vê pontos positivos na iniciativa. "É muito interessante porque antecipa e garante receita", "Mas nós iremos divulgar melhor, porque muitas pessoas não souberam a tempo".
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