Por Dassler Marques para o site Terra
Poderia ser apenas uma entrevista à frente de um banner com os patrocinadores da CBF. Mas não foi. Ronaldo, provavelmente o primeiro jogador do País a ter um assessor de imprensa particular, falou antes de sua despedida, no fim da tarde de segunda-feira, em evento todo promovido e custeado pela empresa Duracell, fabricante de pilhas e baterias. Ao lado da apresentadora Renata Fan, da TV Bandeirantes, e com trajes que estampavam as marcas de seu mais recente parceiro, ele atendeu aos repórteres presentes e respondeu pouco mais de dez questões a respeito do jogo que faz nesta terça, no Pacaembu, contra a Romênia. Mas não foi só.
Como poucos jogadores de seu calibre e carisma - o que também já é algo raro, Ronaldo mostrou porque atrai tantos patrocínios. Questionado por um humorista se a despedida seria mais breve que seu meteórico casamento com a modelo Daniela Cicarelli, ele fez afago na empresa que bancou o evento: "muito boa pergunta, mas agora com a parceria com a Duracell esse momento vai durar muito mais", afirmou, cheio de gargalhadas, atrelando o slogan da patrocinadora à realidade. De forma sutil e natural.
Mais tarde, ainda em tom de bom humor, Ronaldo respondeu questão sobre o fato de não ter marcado, como profissional, no Estádio do Maracanã. "Fiz com a camisa da Seleção Brasileira Sub-16 contra o Fluminense. E em peladas também", brincou. "Tem vídeo?", questionou o repórter. E ele devolveu: "não tenho, tinha acabado a pilha", respondeu, arrancando risos gerais e fazendo o patrocinador sorrir com o investimento.
Presenteado com a camisa da Seleção Brasileira que usará nesta terça, Ronaldo novamente mostrou sabedoria. Fotógrafos presentes clamaram para que ele vestisse o uniforme histórico, mas o atacante recusou.
Afinal, a atitude deixaria em segundo plano o investimento do patrocinador, presente em sua roupa naquele momento. São gestos simples como esse que o tornaram um fenômeno não só diante de zagueiros e goleiros, por mais simples que tudo possa parecer.
Horas antes, em homenagem feita pela CBF e um fabricantes de relógios, Ronaldo tratou de exaltar o presente recebido pelo parceiro da Confederação. "O Andrés (presidente corintiano) está de olho", disse em gozação. A publicidade fez com que a marca suíça Parmigiani, um dos mais recentes entre os vários patrocinadores da CBF, ficasse em evidência. Um afago fenomenal.
Além de competente, Ronaldo também faz questão de ver as coisas sobre outro prisma. Como na criação da Nine, ligada ao mais rico grupo de comunicação do mundo, a WPP. A agência abre um novo segmento ao se
dedicar à captação de mais patrocínios para atletas. "Quero ser um fenômeno da publicidade e do marketing esportivo, mas estou disposto a aprender. Viemos para fazer coisas diferentes", idealiza. Na cartela de clientes, apenas em alguns meses de atividade, estão nomes como Neymar, Lucas, Falcão do futsal e o badalado lutador Anderson Silva.
No primeiro ato de sua parceria, Anderson ganhou um pomposo contrato da Bozzano para enfrentar Vitor Belfort em recente confronto histórico nos Estados Unidos. Especula-se que Anderson possa ter recebido até R$ 200 mil de cachê. Bem investidos, já que ele até colocou uma camisa do Corinthians, ainda em cima do tatame, e expôs a marca da patrocinadora para fronteiras até então pouco exploradas. Bem cercado, participou de quase todos os principais programas da TV Globo.
Questionado sobre sua aproximação de causas sociais com o possível lançamento de uma fundação, Ronaldo deu mais detalhes sobre seus planos, desde já com um tom diferente dos demais. "Vamos lançar e se chamará Criando Fenômenos. Não teremos um espaço físico. Vamos potencializar as outras fundações que existem e há mais de 700 mil ONGs. Queremos estudar as que trabalham bem, que fazem bem feito, mas têm dificuldades. E aí vamos captar patrocínios, pois teremos facilidades em ajudar aquelas que precisarem", argumentou.
Sem dúvida, Ronaldo não está aí para ser mais um. Não foi no futebol. Muito menos no marketing.
Ninguém simbolizou a invasão do marketing sobre o futebol de forma tão perfeita quanto Ronaldo. A careca reluzente, o sorriso espontâneo e o estilo próprio de jogar futebol fizeram dele, um jogador acima de qualquer suspeitas, também um fenômeno da propaganda e da publicidade. Um atrativo imã para patrocionadores, seja de que área fosse: da Nike até a Ambev, da Pirelli à Hypermarcas, passando até por uma empresa de tônicos capilares. Idealizador e sócio da agência Nine, que já provoca impacto nos mercados esportivo e publicitário, o ainda atacante mostrou seu tino para os negócios até mesmo naquele que é seu último capítulo como camisa 9 da Seleção Brasileira.
Poderia ser apenas uma entrevista à frente de um banner com os patrocinadores da CBF. Mas não foi. Ronaldo, provavelmente o primeiro jogador do País a ter um assessor de imprensa particular, falou antes de sua despedida, no fim da tarde de segunda-feira, em evento todo promovido e custeado pela empresa Duracell, fabricante de pilhas e baterias. Ao lado da apresentadora Renata Fan, da TV Bandeirantes, e com trajes que estampavam as marcas de seu mais recente parceiro, ele atendeu aos repórteres presentes e respondeu pouco mais de dez questões a respeito do jogo que faz nesta terça, no Pacaembu, contra a Romênia. Mas não foi só.
Como poucos jogadores de seu calibre e carisma - o que também já é algo raro, Ronaldo mostrou porque atrai tantos patrocínios. Questionado por um humorista se a despedida seria mais breve que seu meteórico casamento com a modelo Daniela Cicarelli, ele fez afago na empresa que bancou o evento: "muito boa pergunta, mas agora com a parceria com a Duracell esse momento vai durar muito mais", afirmou, cheio de gargalhadas, atrelando o slogan da patrocinadora à realidade. De forma sutil e natural.
Mais tarde, ainda em tom de bom humor, Ronaldo respondeu questão sobre o fato de não ter marcado, como profissional, no Estádio do Maracanã. "Fiz com a camisa da Seleção Brasileira Sub-16 contra o Fluminense. E em peladas também", brincou. "Tem vídeo?", questionou o repórter. E ele devolveu: "não tenho, tinha acabado a pilha", respondeu, arrancando risos gerais e fazendo o patrocinador sorrir com o investimento.
Presenteado com a camisa da Seleção Brasileira que usará nesta terça, Ronaldo novamente mostrou sabedoria. Fotógrafos presentes clamaram para que ele vestisse o uniforme histórico, mas o atacante recusou.
Afinal, a atitude deixaria em segundo plano o investimento do patrocinador, presente em sua roupa naquele momento. São gestos simples como esse que o tornaram um fenômeno não só diante de zagueiros e goleiros, por mais simples que tudo possa parecer.
Horas antes, em homenagem feita pela CBF e um fabricantes de relógios, Ronaldo tratou de exaltar o presente recebido pelo parceiro da Confederação. "O Andrés (presidente corintiano) está de olho", disse em gozação. A publicidade fez com que a marca suíça Parmigiani, um dos mais recentes entre os vários patrocinadores da CBF, ficasse em evidência. Um afago fenomenal.
Além de competente, Ronaldo também faz questão de ver as coisas sobre outro prisma. Como na criação da Nine, ligada ao mais rico grupo de comunicação do mundo, a WPP. A agência abre um novo segmento ao se
dedicar à captação de mais patrocínios para atletas. "Quero ser um fenômeno da publicidade e do marketing esportivo, mas estou disposto a aprender. Viemos para fazer coisas diferentes", idealiza. Na cartela de clientes, apenas em alguns meses de atividade, estão nomes como Neymar, Lucas, Falcão do futsal e o badalado lutador Anderson Silva.
No primeiro ato de sua parceria, Anderson ganhou um pomposo contrato da Bozzano para enfrentar Vitor Belfort em recente confronto histórico nos Estados Unidos. Especula-se que Anderson possa ter recebido até R$ 200 mil de cachê. Bem investidos, já que ele até colocou uma camisa do Corinthians, ainda em cima do tatame, e expôs a marca da patrocinadora para fronteiras até então pouco exploradas. Bem cercado, participou de quase todos os principais programas da TV Globo.
Questionado sobre sua aproximação de causas sociais com o possível lançamento de uma fundação, Ronaldo deu mais detalhes sobre seus planos, desde já com um tom diferente dos demais. "Vamos lançar e se chamará Criando Fenômenos. Não teremos um espaço físico. Vamos potencializar as outras fundações que existem e há mais de 700 mil ONGs. Queremos estudar as que trabalham bem, que fazem bem feito, mas têm dificuldades. E aí vamos captar patrocínios, pois teremos facilidades em ajudar aquelas que precisarem", argumentou.
Sem dúvida, Ronaldo não está aí para ser mais um. Não foi no futebol. Muito menos no marketing.
Retirado do portal Terra
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