Confira os bastidores da queda de Mano Menezes

Reuniões secretas, pressões externas e pouca identificação com a torcida fazem patrocinadores agirem

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Dupla britânica terá patrocínio no bumbum

A dupla britânica de vôlei de praia Zara Dampney e Shauna Mullin decidiu capitalizar na atenção que seus bumbuns recebem durante suas partidas. A partir desta semana, a parceria se tornará a primeira a usar um QR Code, ou código de resposta rápida, de propaganda no biquíni.

Um QR Code é um código de barras que leva a um site específico quando é fotografado por um smartphone. A dupla será patrocinada pela empresa de apostas online Betfair, que vai imprimir os códigos na parte de trás dos biquínis e pretende aproveitar os cliques que os torcedores farão dos bumbuns das atletas.

"Há imenso interesse no vôlei de praia e nós queremos garantir que nossa campanha publicitária seja vista e lembrada pelo maior número possível de fãs de esportes", argumentou Andy Lulham, porta-voz da Betfair, ao jornal britânico "Daily Mail".

Dampney e Mullin, 32ª dupla no ranking do circuito mundial, já vai exibir o patrocínio a partir desta terça-feira, no evento-teste do vôlei de praia para os Jogos Olímpicos de Londres-2012, no Horse Guard's Parade de Londres. Ângela/Lili e Taiana/Vivian representam o Brasil no torneio, que contará ainda com as atuais campeãs olímpicas, as americanas Kessy e Ross.



Fonte: SporTV

domingo, 31 de julho de 2011

Empresa polonesa investe e cheerleaders e aumenta visibilidade em 90%

A empresa polonesa de peças automotivas, Inter Parts, tem usado uma estratégia interessante para atrair olhares do público masculino (e até feminino) nos jogos de vôlei de praia. Ao invés de patrocinar alguma dupla de destaque internacional, os poloneses apostam nas cheerleaders que animam as partidas nos intervalos.

Já conhecidas no circuito como “Inter Parts Beach Girls”, as meninas fazem performances ao som de músicas locais e sucessos internacionais. O grupo é comandado pela dançarina espanhola Vanessa Diaz, que foi responsável pelas apresentações nos jogos de vôlei de praia em Pequim 2008.

A idéia de investir nas meninas partiu do próprio presidente da empresa, Waldemar Bacławski, que inicialmente pretendia usar a verba publicitária em uma equipe polonesa de futebol. “Em 2007 pensamos em utilizar o esporte como estratégia de visibilidade, mas topamos com a barreira do elevado custo de investir em algo tomasse toda Europa. No ano seguinte conheci o trabalho de Diaz durante os Jogos Olímpicos e vimos que existia um grande potencial nas apresentações, então fizemos um acordo com FIVB oferecendo toda estrutura para as apresentações durante o circuito mundial”. Baclawski também afirma que a visibilidade da Inter Parts cresceu em 90% desde a ação e pretende ampliar os shows para outras modalidades esportivas. 

Atualmente a Inter Parts patrocina um time de basquete, uma equipe de rali e uma equipe de futsal. Todos disputam campeonato locais. Neste ano a empresa iniciou um torneio de golf com etapas feitas em parceria com Bosch, Lexus, Castrol, Contitech e Ruville, mas sem as Inter Parts Girls.

Vanessa Diaz em Pequim 2008












sexta-feira, 17 de junho de 2011

Mundial de vôlei de praia faz sucesso em seus intervalos

Retirado do site do SporTV

Mulheres de biquínis nem tão minúsculos assim, hits italianos como a tradicional "Volare", inspiração brasileira na voz de Ivete Sangalo e sua "Sorte Grande", funk nacional exportado. Os bastidores do Mundial de Vôlei de Praia criaram um clima tropical em Roma nesta semana.

Em cada interrupção nas partidas, durante troca de lado nas quadras, fim de jogos ou sets, um grupo de dançarinas ocupa as areias para entreter o público presente ao Foro Itálico. Das músicas que são sempre repetidas pelas caixas de som, "Sorte Grande" (do refrão "Poeira, poeira... Levantou poeira") está sempre tocando.

O vôlei de praia é pródigo no ambiente festivo em seus eventos. Dançarinas em competições esportivas são algo que surgiu nos Estados Unidos nos anos 60 em disputas de futebol americano. Depois, as "cheerleaders" espalharam-se para outras modalidades. Na história olímpica, elas estrearam nos Jogos de Atenas, 2004. E marcaram presença, de novo, no vôlei de praia em Pequim-2008 e também nas competições de basquete.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Minas e Pinheiros: equipes que sobrevivem sem o futebol

Por: Frederico Carvalho

No país do futebol é óbvio que os clubes mais bem estruturados sejam de futebol! Isso é óbvio. Mas dois clubes se superam nesse meio, além de serem altamente competitivos nos seus campos de atuação, são equipes de tradição, têm excelentes estruturas e, o principal, geram receitas que muitos grandes do futebol tupiniquim sentiriam inveja!

O Minas, com 75 anos de existência, e atinge Basquete, Futsal, Ginástica Artística, Ginástica de Trampolim, Judô, Natação, Tênis e Vôlei. Com excelentes resultados dentro dos “campos”, o MTC consegue atingir vários mercados e, com isso, grandes patrocinadores.

A Vivo patrocina o clube de vôlei masculino desde 2008 e, graças às receitas da empresa de telefonia móvel, a equipe foi 4ª colocada na Superliga 2010/11. A patrocinadora do vôlei feminino, 5ª na última Superliga, é patrocinada pela Usiminas, onde a empresa têm pólos de escolinha de vôlei infantil em Cubatão e Belo Horizonte, com previsão para inaugurar outro pólo em Ipatinga. O vôlei feminino é co-patrocinado pela rede de fast-food Habib’s.
   
No fim de 2010, a Fiat anunciou uma parceria pensando nas Olimpíadas-16 com investimento de R$15 milhões na equipe de ponta da natação. Mas engana-se quem pensa que esse foi o início da relação MTC x Fiat, a parceria é longa. Desde 1982, a fabricante de carros investe nos projetos de escolinhas de basquete e vôlei da equipe. É impressionante o comprometimento do time na formação de novos talentos.

Outros patrocinadores: CNA, V & M do Brasil, BH Shopping, Belo Dente Odontoplano. O facebook da equipe mineira: http://pt-br.facebook.com/minas.tenisclube.

Em São Paulo também existe uma existe uma equipe que investe alto nos “outros” esportes (me perdoe aos leitores, mas não achei um adjetivo que sintetize tão bem os esportes que aqui são praticados, excluindo o futebol): é o Pinheiros Esporte Clube. O ECP é mais que centenário, tem 111 anos de existência e é o maior clube poliesportivo da América Latina.

Os esportes aquáticos são patrocinados pela Sabesp, acordo anunciado no fim de 2010, mas que termina já em junho/11. A Cyrela Brazil Realty, maior incorporadora residencial do país, anunciou em maio/10 fechou patrocínio na equipe e nos torneios de tênis do ECP, o contrato termina daqui a 10 dias, mas com possibilidade de renovação. O time de atletismo da equipe paulista é patrocinado pela 3M, com apoio da Asics.

Ambas equipes não possuem problemas financeiros, o que fortalece a opção de não estender seus “negócios” ao futebol.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Empresas e clubes - até onde as parcerias podem ajudar o esporte

Por: Frederico Carvalho

É muito comum vermos na Superliga de Vôlei (mas também na Liga Futsal, NBB, entre outros) clubes que aparecem e desaparecem em um espaço curtíssimo de tempo ou mudam de sede (se isso não te soa estranho imagina o Flamengo disputando o Campeoanto Paulista ou o Cruzeiro desafiando a dupla Gre-Nal no Gauchão). Isso se deve às parcerias criadas com os clubes de futebol (em alguns casos), cidades e empresários. Ultimamente essa moda anda atingindo o futebol, com a ida do Grêmio Barueri para Presidente Prudente (Grêmio Prudente) e do Guaratinguetá para Americana (time homônimo).

O vôlei é um esporte onde a dependência de patrocínio é imensamente maior que no futebol. Traçando um paralelo: no futebol, clubes têm patrocínios; no vôlei, “patrocínios têm clubes”.

Um dos princípios da negociação diz que um negócio só é bom quando satisfizer as partes envolvidas. Em uma parceria para um clube de vôlei ou futsal as partes são: poder Público e Privado.

Um exemplo de relação entre empresas privadas e o setor público é o caso do Centro Rexona de Excelência que foi instalado no Paraná em 1997. A parceria ocorreu entre o Governo do Paraná e a empresa Unilever (que usou a marca Rexona).

O Governo ficou responsável em manter o local onde a seleção treinaria, o Ginásio do Tarumã, em ordem e reformá-lo. Além dessa responsabilidade, o governo escolheria as escolas onde seriam implantados os núcleos esportivos de voleibol. A Unilever seria responsável pelo time profissional, no pagamento dos atletas, técnicos, dos materiais utilizados e das viagens para campeonatos.

Todas as vantagens foram analisadas pela Unilever para que esta obtivesse o “marketing” almejado para o desodorante Rexona, o “rejuvenescimento” e a divulgação desta marca. A empresa analisou em qual esporte investir, onde tivesse menos contato físico e mostrasse a preocupação do cuidado com o corpo. Dessa forma escolheu o vôlei, segundo esporte mais praticado no país e a equipe feminina, mostrando um lado sensível, preocupado em cuidar do corpo. Bernardinho aceitou coordenar o projeto e ser técnico do time.

Em 2003, num caso raro de transferência com sucesso, a equipe se mudou pro Rio de Janeiro (muitos dizem que a saída de Bernardinho em 2001 foi determinante para a transferência do time, mas não entraremos em discussão para saber qual o motivo da transferência, porém A Unilever afirma que chegou a um ponto que o investimento feito não estava mais sendo compensador.). Em 2004 Unilever incorporou a marca Ades ao projeto, passando a chamar Centro Rexona Ades de Voleibol. Fazendo uma rápida observação: um dos fatores que atrapalham na solidificação de times no vôlei é o modo como a mídia  chama os times. O Rexona Ades é chamado de Rio de Janeiro, apenas para ficar no exemplo do texto.

Juntaram-se ao time os seguintes parceiros: Metrô Rio, Site Ingresso Rápido, Pólo Gastronômico da Tijuca e CBV; proporcionando várias vantagens ao torcedor. Hoje a equipe conta com várias atletas da seleção, o treinador Bernadinho e o posto de maior vencedora da Superliga de Vôlei Feminina.
Vimos um caso de sucesso de transição de sede, onde os resultados fazem jus ao o investimento privado e público. Mas nem todas as parcerias são assim, a falta de retorno financeiro e esportivo são as grandes causas dos desfechos, entretanto a Unilever nos mostrou que é possível fazer marketing esportivo fora do futebol.

Fazendo uma crítica à minha afimação de que “no vôlei, patrocínios têm clubes” o Finasa desfez a parceria com a prefeitura de Osasco, que manteve o time. Com a nova parceira, a Sollys, o time é o atual campeão da Superliga (em cima da Rexona/Ades), após quatro vices consecutivos para o time carioca.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

SporTV transmite Jogos da Solidariedade do vôlei

O vôlei entra em quadra nos dias 27, 28 e 29 de janeiro com mais um objetivo, além de marcar pontos: ajudar as vítimas das chuvas na região serrana do Rio de Janeiro. Chamados de Jogos da Solidariedade, dois verdadeiros clássicos do vôlei terão o Maracanãzinho como cenário, com doações no lugar de ingressos, e serão transmitidos ao vivo pelo SporTV. Sérgio Maurício assume a narração das partidas, com comentários de Marco Freitas, mostrando cada detalhe dos embates entre o Rio de Janeiro de Bernardinho e as equipes Pinheiros e Osasco, no sábado, pela Liga Feminina de Vôlei.

No dia 27, às 18h30, o Canal Campeão exibe o embate entre invictos Rio de Janeiro X Pinheiros. Já no dia 29, às 17h, o SporTV transmite a partida Rio de Janeiro X Osasco, com campeãs olímpicas em ambos os lados da quadra. É a chance de conferir Sheilla, Fabi e Valeskinha contra Carol Albuquerque, Thaíssa, Jaqueline e Sassá, que garantiram o ouro nas Olimpíadas de Pequim, em 2008. Antes dos jogos, o Tá na Área levará ao ar edições especiais, com o Desafio Tá na Área.

Fonte: Assessoria SporTV